sábado, 10 de setembro de 2016

Viaturas e bicicletas em Braga sinónimo de Perigo?

Braga dispõe de uma circular com várias faixas de rodagem, onde a pressa do condutor e a potência do automóvel define a velocidade a que cada um circula, apesar do limite ser de 50 Km/h (velocidade que nos parece elevada para vias próximas de zona habitacional e escolas).
Foi assim durante décadas pelo que várias gerações passaram a infância  e juventude aceitando que o automobilista tem direitos acrescidos e que o peão se deve sujeitar-se  a subir uma escadaria metálica imensa que o leva para uma passagem aérea superior. E, quando arrisca passar pelas poucas passadeiras marcada na rodovia... corre o risco de atropelamento grave ou mesmo mortal.
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Muitas pessoas perderam familiares que atravessavam estas passadeiras quando o semáforo assim o permitia. Um povo dócil, que não reclama o suficiente, permitiu que Braga se mantivesse igual a si própria até 2016!
Apesar de a cidade ter várias ruas planas e facilitar a circulação com bicicleta, só muito tardiamente (recentemente) se impôs o uso deste meio de transporte.
Mas nada foi feito, até agora, para tornar as estradas amigáveis e garantir a coexistência de automóveis e bicicletas no mesmo espaço. 
Sabemos que na Av António Macedo foi colocado um sistema de incentivo à redução da velocidade automóvel. Mas mantem-se escondido e tarda a ser implementado!
Entretanto, os acidentes deixam marcas profundas e/ou tiram a vida  a peões e ciclistas.
O que vai ser feito para devolver  cidade aos peões e aos ciclistas?
Quando é que Braga vai seguir um rumo semelhante a outras cidades europeias no que diz respeito a  mobilidade e acessibilidade?
Para quando a transformação de vias rápidas em alamedas, conforme vemos lá por fora?

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